
A Aids é o resultado da destruição das células de defesa do organismo pelo vírus HIV. Quando infecta o indivíduo, o vírus se multiplica nas principais células do sistema imunológico, os infócitos, deixando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas. O HIV é capaz
de sofrer mutações e, dessa forma, engana as células de defesa. Por isso é tão difícil encontrar uma cura ou vacina para a doença. Há poucos anos, uma pessoa infectada tinha pouco tempo de vida. Mas, graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, atualmente o diagnóstico de Aids não é uma sentença de morte. Uma pessoa com HIV pode viver com o vírus por um longo período e com melhor qualidade de vida, sem apresentar nenhum sinal da doença. De acordo com o Relatório Anual do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre a de 33 milhões de pessoas vivendo com a doença. Exame deve ser feito duas vezes Os anticorpos que são produzidos
pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV indicam nos exames a confirmação da infecção. Mas, quando ocorre a contaminação aparecimento de anticorpos anti-HIV no sangue não é imediato, e estes podem não ser detectados nos resultado das análises laboratoriais.
Se, no período da janela imunológica, que acontece de duas a oito semanas, for feito um exame, há possibilidade de um resultado falso-negativo. Nesse caso, o paciente precisa realizar novo exame dentro de dois meses. É importante que, nesse tempo, ele não passe por nenhuma
situação de risco, pois, se estiver realmente contaminado, já poderá transmitir o vírus para outras pessoas. Os testes para comprovar a infecção pelo vírus são realizados a partir da coleta de sangue. Os exames podem ser feitos em laboratórios de saúde pública, Centros de Testagem
e Aconselhamento (CTAs) e laboratórios particulares.